estamos presos
dentro de nossa própria loucura
somos filhos
do medo e da dor
estruturas monstruosas
gerando terror
os portões se fecham
a escuridão é intensa
há gritos guardados
por estes muros
há sonhos
esperança
e luta
acima de tudo luta
que nunca cala
dentro do peito
pois estamos
buscando
a vida
e a queremos com todo
o direito que temos de te-la em plenitude
e abundancia e liberdade
e liberdade
e liberdade
quinta-feira, 2 de abril de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
o som emerge do silêncio, da ausência do
sentido das coisas concretas
propagação em meio ao caos da cidade que cria
seres estranhos
vampiros de ilusões e desejos
da escuridão das estruturas surgem os piores ruídos
os barulhos mas nefastos da realidade
os jardins já não estão mas floridos
são artificiais, pois, foram criados pelos homens
os mesmos homens que destruíram a natureza
a lapidação é apenas um ordenação
é a construção de um sentido a partir de conceitos e gostos forjados
gosto da música vinda das águas
ela é livre, espontânea, sutil e contínua
fernando d'pádua
sentido das coisas concretas
propagação em meio ao caos da cidade que cria
seres estranhos
vampiros de ilusões e desejos
da escuridão das estruturas surgem os piores ruídos
os barulhos mas nefastos da realidade
os jardins já não estão mas floridos
são artificiais, pois, foram criados pelos homens
os mesmos homens que destruíram a natureza
a lapidação é apenas um ordenação
é a construção de um sentido a partir de conceitos e gostos forjados
gosto da música vinda das águas
ela é livre, espontânea, sutil e contínua
fernando d'pádua
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
eu ouvi o som das esferas
o universo gritando em expansão
sol queimando nosso corpo
deserto nossa alma
noites cinzas e gelidas
rua assustadoramente escura
no fundo do céu descansa a carcaça
lua que não vinga
estrelas absurdas de brilho opaco
nau perdida no mar sem fim
os fantamas que povoam esta terra
não dormem
estão sempre a espera
sem sonhos
sem luz
os vermes
rastejam alegremente
amem
o universo gritando em expansão
sol queimando nosso corpo
deserto nossa alma
noites cinzas e gelidas
rua assustadoramente escura
no fundo do céu descansa a carcaça
lua que não vinga
estrelas absurdas de brilho opaco
nau perdida no mar sem fim
os fantamas que povoam esta terra
não dormem
estão sempre a espera
sem sonhos
sem luz
os vermes
rastejam alegremente
amem
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